O Último Policial

Combinação original do clássico romance noir com o melhor da ficção científica atual, a trilogia O último policial é aclamada pelos aficionados por esses dois gêneros, tendo recebido da crítica especializada duas das maiores distinções possíveis em cada um deles: os prêmios Edgar, dedicado à literatura policial, e Philip K. Dick, voltado para livros sci-fi. Este primeiro volume da trilogia introduz os leitores ao mundo peculiar criado por Ben H. Winters. Quando surgiu nos radares pela primeira vez, o asteroide 2011GV1 era apenas um pequeno ponto em algum lugar além da órbita de Júpiter. Em outubro daquele ano, porém, seus completos sete quilômetros de diâmetro foram revelados, assim como sua rota em direção à Terra. Agora, em algum momento do próximo mês de setembro, o 2011GV1 irá colidir com o nosso planeta. Em uma estimativa conservadora, metade da população será dizimada imediatamente após o impacto, seguida por quase todo o resto nas miseráveis décadas que se seguirão. Nos Estados Unidos, a maioria da população interrompeu suas atividades quando as chances de impacto subiram para 100%. As instituições agora começam a ruir, e toda a nossa cultura está condenada ao esquecimento, com pessoas abandonando casas, hospitais, restaurantes, lojas e investimentos de alta lucratividade. Parte delas agora passa seus dias de joelhos, apelando a Deus ou a quem elas acham que pode salvá-las, outras perambulam pelas ruas, entregando-se a toda sorte de prazeres imediatos antes do grand finale. Mas os problemas de uma cidade não param só porque o mundo acaba. Remando contra a maré do caos absoluto, o detetive Hank Palace, do departamento de polícia de Concord, New Hampshire, insiste que tem um trabalho a fazer ao suspeitar que um corpo encontrado numa famosa rede de lanchonetes não é só mais um entre os inúmeros casos de suicídio que tomam o país como uma epidemia. Para complicar o cumprimento de seu dever, Palace precisa também lidar com o culto apocalíptico que o afasta cada vez mais de sua irmã. Em um mundo à beira do colapso, o detetive deve enfrentar questões que vão muito além de encontrar o culpado: O que devemos uns aos outros como seres humanos? E o que significa ser civilizado quando a civilização desmorona ao nosso redor?